sexta-feira, 12 de abril de 2013

OBSERVAR SEM CONCEITUAR



É  muito difícil libertar-se do vício da conceitualização pois a mente tem a péssima mania  de conceituar tudo o que atravessa seu campo de percepção. Desta forma, até mesmo o não-conceito torna-se apenas mais um conceito. Fica-se, então, preso a um dilema. A conceitualização deveria se limitar a questões puramente racionais do campo da lógica, conhecimento, linguagem e comunicação. Mas para perceber “aquilo que é” o conceito não é  necessário constituindo, na verdade, um empecilho. O desafio é tornar-se capaz de perceber tudo sem conceituar nada, usando este recurso de forma prática e funcional. Depois do uso, a mente conceitual deveria ser deixada em "standby" para ser usada apenas quando houvesse extrema necessidade. (Alsibar)

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