É muito difícil libertar-se do vício da conceitualização pois a mente tem a péssima mania de
conceituar tudo o que atravessa seu campo de percepção. Desta forma, até mesmo o
não-conceito torna-se apenas mais um conceito. Fica-se, então, preso a um
dilema. A conceitualização deveria se limitar a questões puramente racionais do campo da lógica, conhecimento, linguagem e comunicação. Mas
para perceber “aquilo que é” o conceito não é necessário constituindo, na verdade, um empecilho. O desafio é tornar-se capaz de perceber tudo sem
conceituar nada, usando este recurso de forma prática e funcional. Depois do
uso, a mente conceitual deveria ser deixada em "standby" para ser usada apenas quando houvesse extrema necessidade. (Alsibar)
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