Todo mundo
quer ser alguém especial, importante ou famoso- mesmo os tais “gurus”. Ninguém
quer ser anônimo ou comum. O desejo do ego é poderoso e sutil. Ele se disfarça
de amor, espiritualidade e renúncia,
iludindo a si mesmo e aos que o circundam. Mas no fundo , seu objetivo é o
poder, o sucesso e a respeitabilidade. Diante disso, o discurso de ser apenas “o
que se é”, afigura-se como um ideal distante e uma das coisas mais difíceis da
vida . Aquele que “apenas é”, não se autopromove nem diretamente, nem
indiretamente através de um suposto e duvidoso “trabalho espiritual”. Aquele que "apenas é" não precisa de nada mais para ser feliz. Apenas ser lhe basta. (Alsibar)
quarta-feira, 10 de julho de 2013
domingo, 7 de julho de 2013
ENTENDIMENTO INTELECTUAL E REALIZAÇÃO
O simples
entendimento intelectual de que já somos o “Ser” não é o bastante para libertar
a alma de sua ilusão. Apesar da Luz do Eterno residir no interior de todo ser
humano, não é a compreensão intelectual que irá despertá-la em nós. Quando o
indivíduo preso às ilusões mentais descobre Deus dentro de si, essa verdade vai
se manifestando aos poucos conforme sua capacidade e o amadurecimento . É um
processo que não tem tempo, nem objetivo, pois ao mergulhar na consciência
divina, perde-se a noção de tempo, espaço e separação. No contato com a Luz do
Eterno é que a consciência individual vai aos poucos sendo transformada sob a
força de um poder maior e incomensurável.
Da mesma forma que alguém que passa
muito tempo na escuridão, tem que ir aos poucos se acostumando com a luz - pois a
claridade demasiada pode cegar ou prejudicar a vista - a consciência individual
vai se acostumando com a Luz Infinita em seu interior, preparando, assim, seu ser- mente, corpo e
cérebro- para percepções cada vez mais amplas, profundas e surpreendentes.
É isso o que a meditação
faz. Por isso não reclame se sua meditação flui em apenas alguns momentos do dia. É desta forma que a
consciência individual vai aos poucos se percebendo parte da Consciência Infinita.
Isso tem um ritmo próprio que não nos é dado intervir ou apressar. Só nos
compete relaxar nessa quietude interior e deixar que essa “Luz” atue por si mesma,
do seu modo e a seu tempo, sem pressa, expectativa ou ansiedade.
(Alsibar)
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