segunda-feira, 28 de julho de 2014

COMO ASSIM “ QUEM SOU EU?”




                                                 


Já diz o provérbio: pergunta errada, resposta errada. A pergunta “ Quem sou eu” é um desses exemplos. Ora, usando os pressupostos dentro da própria visão advaita: se não existe “ninguém aí” como pode haver alguém para perguntar? E muito menos para responder? No exato momento em que se cria uma pergunta, cria-se o perguntador. Resultando na necessidade de uma resposta. Todavia, tanto a pergunta  constitui apenas um pensamento de natureza mental- como também a busca pela resposta- e a própria resposta (caso houvesse uma).  Quando a mente silencia: como pode haver perguntas? E quando não há perguntas- todos os problemas, questões , inquietações e buscas desaparecem de um só golpe. Se o objetivo da pergunta é silenciar a mente por que não ir direto ao silêncio? Já dizia K. “os meios são os fins”. O barulho não pode levar ao silêncio. Apenas o silêncio leva ao silêncio. Ir direto à fonte do silêncio, onde não existem mais perguntas, nem respostas- nem ninguém para perguntar ou responder- me parece ser a atitude mais sábia, sensata e inteligente.  (Alsibar)


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