Já diz o
provérbio: pergunta errada, resposta errada. A pergunta “ Quem sou eu” é um desses
exemplos. Ora, usando os pressupostos dentro da própria visão advaita: se não
existe “ninguém aí” como pode haver alguém para perguntar? E muito menos para
responder? No exato momento em que se cria uma pergunta, cria-se o perguntador.
Resultando na necessidade de uma resposta. Todavia, tanto a pergunta constitui apenas um pensamento de natureza
mental- como também a busca pela resposta- e a própria resposta (caso houvesse
uma). Quando a mente silencia: como pode
haver perguntas? E quando não há perguntas- todos os problemas, questões , inquietações
e buscas desaparecem de um só golpe. Se o objetivo da pergunta é silenciar a mente
por que não ir direto ao silêncio? Já dizia K. “os meios são os fins”. O
barulho não pode levar ao silêncio. Apenas o silêncio leva ao silêncio. Ir
direto à fonte do silêncio, onde não existem mais perguntas, nem respostas- nem
ninguém para perguntar ou responder- me parece ser a atitude mais sábia,
sensata e inteligente. (Alsibar)
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