O perdão só
é necessário quando se guarda mágoas ou ressentimentos, quando o “eu” se sente afetado, machucado ou ferido . Ao
perdoar, a pessoa se livra de uma mancha escura em sua alma que lhe traz a
sensação de limpeza, pois havia ódio, raiva ou rancor em seu coração. Mas
se não existe mágoa, nem ressentimentos, qual o sentido do perdão? O que
aconteceu, morreu, extingui-se nas cinzas de um passado morto. Aquele que é
liberto do “eu”, que está completamente em harmonia com o momento presente, não
precisa perdoar- não porque não tenha misericórdia- mas por que nele não existe
“eu” que possa ser atingido. O “eu” que foi ferido não existe mais, assim como
o “eu” que cometeu o insulto, agressão. Assim age o sábio: sempre no presente,
fluindo com a vida sem represar nada de
ruim ou negativo em seu coração. (Alsibar)
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