Uma questão
importante a ser considerada é perceber
que a tal “não-dualidade” conceitual ainda é
dualidade - constituindo, assim, grande ilusão achar que o caminho do advaita se resume a ler
livros , decorar chavões e frases de efeito, assistir vídeos e palestras,
participar de satsangs ou posar de guru. Se existe uma “não-dualidade” é porque
ainda existe uma dualidade- pois um não existe sem o outro. Quem foge da “não-dualidade” está contraditoriamente sustentando a própria
dualidade. Na verdadeira “não-dualidade” todos os conceitos, tanto os “duais”
quanto os “não-duais” perdem seu sentido e significância. Então, o que resta não pode ser dito. E como não existe mais o movimento no tempo, o
impulso para ser diferente, ser especial, ser respeitado, se libertar etc. etc….
o sábio advaita continua sua vida como
se nada tivesse acontecido. De fato, quando interiormente, esse estado se instala, tudo acontece - e nada acontece ao mesmo tempo. ( Alsibar)
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