segunda-feira, 28 de julho de 2014

COMO ASSIM “ QUEM SOU EU?”




                                                 


Já diz o provérbio: pergunta errada, resposta errada. A pergunta “ Quem sou eu” é um desses exemplos. Ora, usando os pressupostos dentro da própria visão advaita: se não existe “ninguém aí” como pode haver alguém para perguntar? E muito menos para responder? No exato momento em que se cria uma pergunta, cria-se o perguntador. Resultando na necessidade de uma resposta. Todavia, tanto a pergunta  constitui apenas um pensamento de natureza mental- como também a busca pela resposta- e a própria resposta (caso houvesse uma).  Quando a mente silencia: como pode haver perguntas? E quando não há perguntas- todos os problemas, questões , inquietações e buscas desaparecem de um só golpe. Se o objetivo da pergunta é silenciar a mente por que não ir direto ao silêncio? Já dizia K. “os meios são os fins”. O barulho não pode levar ao silêncio. Apenas o silêncio leva ao silêncio. Ir direto à fonte do silêncio, onde não existem mais perguntas, nem respostas- nem ninguém para perguntar ou responder- me parece ser a atitude mais sábia, sensata e inteligente.  (Alsibar)


quinta-feira, 10 de julho de 2014

A LIBERTAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO




A identificação acontece quando  vivemos as coisas sem estarmos conscientes delas.  A desidentificação começa quando observamos a nós mesmos- emoções, pensamentos e sensações- com a mente silenciosa.  A identificação nos torna escravos , a observação silenciosa nos liberta. Ao nos desidentificarmos com o corpo e os pensamentos, algo interessante acontece: percebemos que não somos nenhum desses dois pois há algo que continua, que não é afetado por estas mudanças e fenômenos internos. Alguns chamam esse algo de consciência- mas mesmo esta palavra inadequada. Na verdade, o que somos não pode ser definido, nem descrito, nem nomeado, pois está além de todo pensamento e definição. (Alsibar)

domingo, 6 de julho de 2014

É POSSÍVEL SER INCONDICIONALMENTE LIVRE?




É possível viver nesse mundo de forma plena , harmoniosa e saudável ? É possível viver sem se isolar, amando a si mesmo e ao próximo?  É possível usar  o intelecto de forma eficiente e eficaz sem demonizá-lo, nem com ele se identificar?  Sem abrir mão  dos pequenos prazeres e da felicidade que a vida proporciona? Sem atacar ou ferir ninguém? É possível ser livre tanto do dualismo, como do não-dualismo ? É possível libertar-se do conflito, da tristeza, da dor e do medo da dor? É possível amar sem que o amor se torne uma prisão, um fardo para ninguém? É possível encontrar Deus na vida cotidiana, nas pessoas, na natureza, no trabalho e, principalmente, dentro de si  ? É possível ser INCONDICIONALMENTE LIVRE- mesmo vivendo em  meio às armadilhas e ilusões existentes no mundo?  É possível não depender de gurus- nem de ninguém, nem de nada- para ser livre e feliz? Sim…  a MEDITAÇÃO  possibilita tudo isso. (Alsibar)